24/09/2017

begin again: capítulo 5


Hoje

Encontro-me com Daisy num café, em uma manhã úmida de terça-feira. Ela está sentada do lado de fora, em uma mesa bistrô de aço inoxidável sob o toldo. Um cigarro fumado pela metade está preso entre os dedos, e ela o leva aos seus lábios secos e rachados. Quando suga o filtro, suas bochechas se curvam para dentro. Quando ela expira, a fumaça se combina com o vapor que dança no ar.
– Gostaria de um café? – paro ao lado dela. Ela olha para cima, quase surpresa.
– Posso tomar uma Coca-Cola em vez disso? Estou de ressaca.
Quando volto para fora, ela terminou o cigarro. Está com o celular na mão, debruçada sobre ele. Seu cabelo liso e sem vida cobre os olhos. Coloco a Coca diante dela e minha xícara de café cheia demais em cima da mesa. Balança um pouco, o café transborda e derrama na superfície metálica, escorrendo na direção da extremidade do tampo.
– Como você está? – sento-me e tomo um gole de café. Está tão quente que queima meus lábios.
– Bem.
– E Charlotte?
Daisy desvia o olhar do telefone, o branco dos olhos está amarelado e há sombras escuras abaixo deles. Parece que ela passou semanas sem dormir.
– Ela está bem.
Ignoro o tom defensivo em sua voz. Ela me conhece por tempo suficiente para entender que não estou julgando. Também não sou a conselheira, apenas estou ali como amiga.
– Ela parecia melhor ontem, quando eu a vi – digo.
Daisy dá de ombros e abre a lata de Coca-Cola. O recipiente solta um silvado quando ela puxa o anel, e bolhas escapam da pequena abertura.
– Ela mal está falando comigo.
– Ela passou por muita coisa.
– Eu também.
Não sei como falar com Daisy quando ela está assim. Defensiva, lacônica, zangada com o mundo. Ela está sentindo pena de si mesma e quando está nesse estado de espírito não há como chegar até ela. A preocupação com Charlotte corrói meu estômago. Engulo outro gole de café. Com leite, açucarado exatamente do jeito que gosto. Mesmo depois de todos esses anos, tento manter meus estimulantes suaves. A droga mais forte que tomo hoje em dia é cafeína.
– Darren voltou.
Meu rosto perde o entusiasmo. Darren é seu namorado vai-e-volta e, mais importante, ele é um traficante. Não é pai de Charlotte, não sei se Daisy sequer sabe quem é , mas ele está no cenário por tempo suficiente para eu saber que significa más notícias. Péssimas notícias.
– Você já contou à Selena? – sei que a clínica tem de manter a confidencialidade dos pacientes, sempre que possível, mas também temos a obrigação de nos certificar de que Charlotte esteja em segurança. Vamos ter de envolver o serviço social novamente. Com certeza isso vai alienar Daisy e jogá-la nos braços de Darren. É um dilema de lógica circular e odeio essa situação, mas não existe outro jeito.
– Não. – ela toma mais um gole de Coca-Cola. Seus dentes são amarelos por causa das drogas e da falta de higiene. Sem pensar, passo a língua pelos meus próprios dentes incisivos. – E não vou contar – ela acrescenta.
– Você sabe que vou ter de contar a alguém.
A raiva cintila pelos olhos dela.
– Não vai porra nenhuma. Era para você ser minha amiga.
– Eu sou sua amiga. Você sabe minha opinião sobre Darren. Também sabe como Charlotte se sente. Da última vez que ele apareceu, ela acabou sozinha em casa por dois dias antes que alguém a encontrasse. – não acredito que voltamos a isso. Darren é um parasita. É como se ele tivesse um sexto sentido. Sempre que Daisy começa a melhorar, ele aparece e a seduz novamente. Ele a alimenta com drogas como se fossem doces e ela deixa.
Daisy revira os olhos.
– Desta vez ele está mudado. Ele me prometeu que vai ficar limpo. Desistir de traficar e tudo mais. Quer dar outra chance a nós dois.
Sinto vontade de chorar. Conheço a tentação das promessas, a esperança de que dessa vez vai ser diferente. Vi tantas vezes ao longo dos últimos anos. Nunca essas promessas foram mantidas.
– Você acredita mesmo nisso?
Ela afirma com a cabeça, olhando para as mãos.
– Ele me ama. E eu o amo. Dessa vez vai dar certo.
Quando bebo o último gole de café, me pergunto quanto tempo vai demorar para tudo explodir no rosto dela. Quando acontecer, sei que vou estar lá para ajudá-la a limpar tudo, exatamente como da última vez. Não é por causa dela, mas por Charlotte. A menina merece ter um pouco de estabilidade na vida. Quando chego à clínica, estou doente de preocupação por Daisy e Charlotte e preciso falar com alguém. Com Selena. Ela sempre foi minha voz da razão, uma amiga quando eu não tinha mais ninguém a quem recorrer. Vê-la quase todos os dias na clínica é uma das razões pelas quais estou mantendo o controle ultimamente.
No entanto, ela está com um cliente, então vou até o escritório e ligo para a assistente social de Charlotte. Grace O’Dell tem experiência, trabalha com muitos dos nossos pacientes, e conseguimos construir um bom relacionamento com ela. É de um tipo sem noção e, quando conto sobre Darren, ouço-a suspirar pelo telefone.
– Não acredito que ela seja tão idiota. Minto, acredito sim. Vou colocá-la na minha lista de visitas de hoje. – ouço Grace folhear papéis. – Tem espaço para Charlotte no clube depois da escola?
– Claro. – temos um máximo de quinze vagas, mas posso encaixá-la. Com muita frequência, pelo menos uma das crianças falta. – Se eu arranjar alguém para buscá-la, você informa a escola?
– Informo, vou ligar agora. Pelo menos ela vai ter um pouco de normalidade na vida, pobrezinha.
– Vamos fazer o que pudermos. Odeio a ideia de que ela ainda tenha de ir para casa depois. – em vez disso, quero embrulhá-la e levá-la comigo. É um pensamento perigoso. Tento acabar com ele antes que possa criar raízes.
– Você não pode estar presente o tempo todo. Lembra-se do que eu disse? Se você não se desligar, vai acabar queimando. E isso não vai fazer bem a nenhum deles. Aliás, nem a você.
– Eu sei. – minha voz é baixa. Se eu fizesse do meu jeito, minha casa ficaria cheia dessas crianças. Mas o serviço social não funciona assim. Nem Simon. Ele
nunca me deixaria levá-los para casa.
– Quando você vai vir para o lado negro, hein? – há um tom de provocação em sua voz. Um sorriso tenta puxar o canto da minha boca, mas não funciona.
– A força é muito poderosa.
Grace ri.
– Alguns anos na universidade, jovem aprendiz Jedi. Aí você vai poder ser igual a mim. Máscara preta e tudo mais.
– Estou velha demais para ser aluna. – não digo a ela que já tentei antes. Que fui embora sob suspeita, com muito mais do que o rabo entre as pernas.
– Você é um bebê. Tem a vida inteira pela frente. Você daria uma boa assistente social, assim que nós a ensinássemos a não se apegar tanto.
– Você não poderia me ensinar isso.
– Quer tentar?
Conversamos por mais alguns minutos e eu desligo, sentindo a ansiedade ainda no fundo da barriga. É difícil não me sentir um pouco culpada por ter falado sobre Daisy, sabendo que isso quase certamente vai afastá-la de Charlotte outra vez. Não importa que sua mãe seja uma porcaria, Charlotte vai me odiar se descobrir. Abaixo a cabeça até apoiá-la nas mãos e deixo escapar um suspiro baixo. Meu corpo inteiro dói, como se eu tivesse passado a manhã fazendo exercícios físicos intensamente. Esfrego os olhos com as palmas das mãos.
– Oi.
Olho para cima. Minha testa franze quando vejo Joseph em pé na porta. Já está na hora? Cristo, onde foi parar o dia?
Não consigo me acostumar a vê-lo novamente.
– Oi. Você chegou cedo.
O canto de seu lábio se curva para cima.
– Eu queria ter a certeza de estar preparado. – ele olha para mim, depois faz um gesto para os próprios olhos. – Você está com rímel debaixo...
Ai, Deus. Esfregar os olhos deve ter me deixado parecendo uma palhaça. Passo o dedo sobre as pálpebras inferiores. Quando tiro a mão, o dedo está manchado de tinta preta.
– Obrigada.
Seu sorriso apenas se alarga.
– De nada.
Por um minuto, quero apagar aquele sorriso arrogante da boca dele. Senhor perfeitinho, droga. Seu cabelo é imaculado, seu rosto é bronzeado. Seu maxilar é levemente coberto de barba por fazer. Ele parece modelo.
E estou com a aparência péssima.
Isso não se encaixa nos meus planos. Eu queria ficar numa boa, calma, serena.
Em vez disso, pareço uma aberração. Murmuro para mim mesma e me levanto de trás da mesa. O movimento me faz relembrar dos meus bons modos.
– Gostaria de conhecer o lugar, enquanto ainda temos algum tempo? 
Joseph concorda com a cabeça. Ele ainda está sorrindo. Seus dentes são brancos e retos, como os meus. São reais ou restaurados no dentista? Minha mente está de repente cheia de perguntas. Será que ele ainda usa drogas? Conseguiu parar? 
Será que desmoronou como eu?
Eu me lembro de que nada disso é da minha conta. Ele é apenas um colega, um cara que concordou em nos fazer um favor. Ele não me deve nada. Por alguma razão, esse pensamento me deprime. Noto que ele em nenhum momento menciona termos nos conhecido no passado. Estamos fingindo sermos estranhos, mesmo que não sejamos nada disso. Seria engraçado se não fosse trágico.
Começamos a visita pelo piso térreo, e mostro a ele as salas de terapia que não estão sendo utilizadas, as salas de reuniões onde fazemos o clube depois da escola e a cozinha.
– Este é o lugar mais importante. – levanto os braços e indico o pequeno cômodo. – Temos tudo o que você possa querer. Café, chá, biscoitos... ombro amigo. Montes e montes de ombros amigos.
– Este lugar é incrível. Há quanto tempo você trabalha aqui?
– Cinco anos. – subimos as escadas, em direção ao escritório da administração. Aceno para a equipe. Elas parecem mais interessadas em babar por Joseph do que em retribuir meu cumprimento, não que eu possa culpá-las. Ele está vestindo uma calça jeans velha, suja de tinta, rasgada nos joelhos e desgastada nas bainhas. O tecido agarra seus quadris de um jeito perturbador. – E obrigada. Todos nós trabalhamos muito duro para deixá-lo assim.
– Posso perceber. – sua voz é baixa. – É muito impressionante.
Por alguma razão isso mexe comigo na hora. Ele ainda se parece com o Joseph que consumia todos os meus pensamentos tantos anos atrás. Mas, como eu, ele parece ter crescido. Gosto disso mais do que deveria. Gosto dele mais do que deveria.
– Acho que agora devemos aprontar as coisas na sala de arte. – de súbito, eu queria que as crianças já estivessem aqui. Elas são o melhor quebra-gelo, eu me sentiria muito menos desconfortável se estivessem por perto. Até mesmo meu corpo parece esquisito. Meus braços estão soltos frouxamente ao lado do corpo, e não sei o que fazer com as mãos. Fecho os punhos, como se fosse me dar forças.
– Parece uma boa ideia – diz ele. – Me mostre o caminho.

***

Dois sábados depois, Selena e eu dirigimos até Manhattan no mini arranhado dela. É cedo o suficiente para as ruas ainda estarem razoavelmente vazias. Ela aumenta o volume do rádio do carrinho e nós cantamos com os Arctic Monkeys, tentando não fazer comentários sobre o fato de que quase todas as suas letras parecem ser sobre drogas, bebidas ou ambos. Elas me lembram de quando eu era estudante. Tudo me lembra, no momento. Tenho flashbacks de épocas que tentei manter enterradas por tempo demais.
– Então, para onde devemos levá-la? – Selena bate a ponta dos dedos no volante.
Estamos paradas na faixa de pedestres, esperando uma senhora de idade passar. Ela está empurrando um carrinho, e espiando de dentro dele está um pequeno terrier escocês.
– Devemos ir ao parque – digo. – está um dia lindo e ela provavelmente precisa gastar um pouco de energia.
Charlotte está numa residência para grupos há cinco dias. Desde que Daisy brigou com Darren, acabou em um acidente e com o osso da bochecha quebrado. Ela jura que parece mais doloroso do que realmente é, mas a cada vez que olho, só consigo pensar em como ele deve ter batido forte para quebrar um osso tão espesso.
Me dá náusea saber que Charlotte viu todo o incidente.
– Nós poderíamos ir ao Battery Park.
– Talvez. – eu ansiava pelas colinas. Não há o suficiente delas em Nova York. 
Selena olha para mim de soslaio.
– Você está bem? Você parece toda confusa no momento.
É tão típico que ela perceba quando ninguém mais percebe. Para todas as outras pessoas, posso vestir uma persona como se fosse um velho casaco de inverno, mas Selena é perceptiva demais. Inclino-me para frente e abaixo o rádio.
– Eu não sei – admito.
– Está tudo bem com Simon?
Pisco algumas vezes.
– Está, por que a pergunta?
Ela encolhe os ombros.
– Você não falou muito sobre ele.
– Ele anda ocupado no trabalho. Se fosse dez anos mais jovem, provavelmente viraria a noite trabalhando.
Nós duas rimos. A imagem de Simon passar a noite apenas com a companhia de Red Bull é irreal.
– Aliás, eu iria perguntar se posso ir ao show do Nicholas na próxima sexta-feira. Simon vai estar fora e não gosto de ficar em casa sozinha.
Nicholas é o marido da Selena. Ele é impressor de profissão, mas ele canta no qual brinca um pouco e às vezes ele faz shows no pub local. Ele é superdescontraído e despretensioso. Gosto muito do Nicholas, principalmente porque ele me deixou morar com ele e Selena por um ano quando eu não tinha para onde ir. Senti falta de vê-lo. Nossos círculos são muito diferentes hoje em dia. Ele é tranquilo, legal e eu sou velha antes do tempo.
– É claro que a gente adoraria. – Selena está com um sorriso enorme no rosto e tento não deixá-la ver o quanto isso me faz sentir mal. Não me lembro da última vez que saí com ela. A maior parte do meu tempo é ocupada com Simon, ou saindo para jantar com clientes, ou hospedando-os na nossa casa. Não é que Simon não se dê bem com Selena e Nicholas, eles simplesmente não têm muito em comum. É bem difícil para todos nós quando estamos juntos. – Você poderia ficar lá em casa. Talvez a gente possa dar uma passada nos mercados de rua no sábado de manhã.
Um sorriso faz meus lábios se contorcerem. Não me lembro da última vez que fui aos mercados, a qualquer um. Eu adorava vasculhar as barracas quando era mais jovem, escolhendo peças vintage e misturando-as com o meu guarda- roupa.
– Vamos sim. – minha voz é resoluta e nos deixa com uma animação meio boba.
Ainda estou sorrindo quando chegamos a Carter House. Quando Charlotte desce as escadas, está vestindo jeans velho e um suéter alguns números menores do que deveria ser. Seu rosto se ilumina assim que ela nos vê. Ela corre para os meus braços, quase juntando as mãos atrás de mim, e enterro meu rosto em seu cabelo. Tem um leve aroma de fumaça, e me pergunto se Charlotte chegou a lavá-lo alguma vez desde que chegou aqui.
Quando a solto, ela sorri timidamente para Selena. Elas não têm oportunidade de interagir na clínica pois Selena geralmente está ocupada com os adultos.
– Oi, docinho. – Selena estica o braço e mexe no cabelo dela. As bochechas de Charlotte ganham um tom rosado. Selena não pareceu notar, e decide nos provocar:
– A Indiana Demi aqui acha que devemos sair para uma aventura.
Os olhos de Charlotte se arregalam.
– Que tipo de aventura?
– Ah, não sei, talvez caçar alguns tubarões, matar algumas bruxas, ou enfrentar alguns piratas para tomar o tesouro deles – diz Selena.
Dou um sorriso.
– Estou pensando que podemos cravar estacas em alguns vampiros e depois fazer um piquenique.
Charlotte franze a testa, fingindo considerar as opções.
– São vampiros malvados?
– Acho que são. Mas, se você quer ter certeza, a gente sempre pode perguntar a eles antes.
Ela agarra minha mão e praticamente me puxa para fora da porta. Selena fica para trás e assina a papelada.
– Que tipo de piquenique vamos ter, afinal?
Acaba sendo o tipo de piquenique em que compramos comida demais e depois ficamos olhando os pássaros darem rasantes, tentando pegar as migalhas dos nossos dedos. Nos sentamos em uma manta de lã xadrez no topo da colina e ficamos olhando para Manhattan lá embaixo. O ar é limpo e podemos ver todo o caminho até a cidade e, além, o horizonte familiar de Empire State reluzindo a distância.
Dias como esse me lembram de porquê eu amo tanto viver em Nova York. Allegra pega outro pãozinho de salsicha, tira a massa e a enfia na boca. Ela descarta a carne rosada, jogando-a no prato de papel na frente dela. Fora do escudo de massa, a salsicha parece mole e enrugada.
– Demi?
Viro-me para olhar para ela.
– Sim?
– Por que as pessoas usam drogas?
Fico em silêncio por um minuto. Sua pergunta parece ter arrancado o ar dos meus pulmões. Lanço um olhar para Selena, que me vê e dá de ombros.
Mensagem recebida: essa é toda minha.
– É um vício, Charlotte. Faz as pessoas se sentirem bem no começo, mas depois elas ficam tão acostumadas que simplesmente não conseguem parar.
– Por que não conseguem parar?
– Porque as fazia se sentir bem no começo.
Ela pega uma margarida da grama ao lado do cobertor e começa a arrancar as pétalas, uma por uma.
– Mas faz mal. Como pode fazer a pessoa se sentir bem?
Respiro fundo. O ar cheira a batatas-fritas com sal e vinagre, misturado a grama recém-cortada. Um típico dia inglês de primavera.
– As coisas podem ter uma sensação boa e ainda assim fazer mal. Como chocolate demais, ou ficar acordado até tarde quando a gente deveria estar dormindo. Mas drogas são piores, porque elas fazem as pessoas se sentirem péssimas e não conseguirem mais fazer as coisas direito.
Não quero dizer a ela que podem matar. Eu sei mais do que ninguém. Mas ela tem 8 anos e a mãe é dependente, não sei se já estou pronta para que ela some as informações e chegue ao resultado certo.
– O problema é que, quando a pessoa se vicia, é realmente difícil parar. É por isso que temos a clínica, para tentar ajudar as pessoas.
– Pessoas como a minha mãe?
– Sim.
Ela morde o lábio inferior.
– Então por que ela continua usando drogas? Por que vocês não estão ajudando ela?
– Nós estamos tentando. – minha voz enrosca na garganta. – Mas isso pode levar muito tempo. E às vezes as pessoas têm recaídas e pioram de novo.
Charlotte se inclina para mim, e dou a volta com a mão para acariciar seu cabelo. Mesmo sujo, é macio e sedoso.
– Algum dia minha mãe vai ficar bem?
Eu a puxo para mais perto.
– Não sei, Charlotte. Espero que sim.
Ela passa os braços ao meu redor.
– Eu também.

amores, quero saber o que estão achando da fanfic pois eu estou me sentindo insegura.
você estão gostando da fanfic? me digam pois é muito importante para mim.
agora só o capítulo, será que a Daisy irá se recuperar?
amo essa amizade entre a Demi e a Selena.
Demi tendo pensamentos do passado, essa Charlotte é tão fofa.
me digam o que acham nos comentários, ok?
espero muito que vocês gostem, volto em breve.
respostas do capítulo anterior aqui.

11 comentários:

  1. Chatlotte? Dayse? Simon? Estou perdida kkk

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    1. Pra ser sincera não estou entendendo nada com nada! Estou perdidissima ! Não sei o que tá acontecendo, quando tá acontecendo!

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    2. Nos capítulos anteriores tem partes que falam do Simon, Charlotte e Dayse, volta lá que você vai entender tudo direitinho. Espero ter ajudado ❤

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    3. Obrigada!! Vou voltar e ler de novo realmente não lembro kkk
      Obrigada de novo ����

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    4. Amor, cada capítulo fala de algum personagem e a convivência com eles. E os capítulos são separadas a nove nos atrás e nos dias atuais, espero que tenha compreendido.
      Vou postar novo capítulo hoje.
      Beijos, Jessie.

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  2. Estou amando cada vez mais a fic a cada capítulo novo que sai e tô super curiosa pra saber o que vai acontecer no decorrer da história!

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    1. Fico muita feliz que esteja gostando amor, isso é um alivio para mim.
      Vou postar novo capítulo hoje.
      Beijos, Jessie.

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  3. Continua por favor! Tô AMANDO!!!

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    1. Fico feliz que esteja gostando amor.
      Vou postar novo capítulo hoje.
      Beijos, Jessie.

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  4. Eu estou amando a fic.....
    To vendo q esse tal de Darren vai dar problema..
    Tbm Amo a Amizade da Demi com a Selena...

    Quero momentos Jemi logo...
    Nao se preocupe sua fic é maravilhosa continua postando.

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    1. Fico muito feliz que esteja gostando amor, isso é um alivio para mim e os momentos Jemi logo terá.
      Vou postar novo capítulo hoje.
      Beijos, Jessie.

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