06/08/2017

for you: capítulo 27


Travel

Entro no escritório e a primeira coisa que vejo é o loiro alto encostado contra o parapeito da
janela, observando-me. Apesar de ter o rosto ainda um pouco machucado, a beleza faz maravilhas aos olhos de quem vê. Para mim, no entanto, não surte nenhum efeito. Ele não faz as minhas pernas tremerem, seu olhar apesar de atrevido, não faz meu coração disparar no peito e minha mente não fica desnorteada em sua presença.
— Que bom que veio, Demi — Vitor, vem em minha direção como um pavão e conduz-me até
uma cadeira em frente à sua mesa — Alexandros fez questão de estar presente nessa conversa.
Encaro o grego com uma sobrancelha erguida. Realmente?
— Pensei que as chances de você recusar minha oferta seriam menores comigo aqui — diz ele, antes de sentar na quina da mesa.
Que homem convencido.
— Isso é bem estranho. Ainda mais depois de tudo o que aconteceu — falo indicando o rosto
marcado.
— Tudo é uma questão de ponto de vista — ele ri, dando de ombros — Publicidade ruim também é publicidade.
— Como?
— É quando um escândalo acontece e as pessoas ficam curiosas demais sobre isso — Vitor
explica — No seu caso, as pessoas querem conhecer a modelo que fez dois homens poderosos brigarem por ela...
— Isso é ridículo — interrompo-o e volto a encarar Alexandros — Um absurdo.
— Será? — pergunta ele, com olhar provocador.
Se antes eu tinha todos os motivos para recusar a oferta, agora é impossível.
— Sr. Rouva, eu amo meu namorado — digo com firmeza.
— Namorado? — ele ergue o supercílio — Não foi o que você me disse há alguns dias.
Observo-o levantar da mesa e sinto caminhar atrás de mim.
— Não esperava por isso — sussurra, como se falasse com ele mesmo — Embora não me
importe.
A arrogância chega a ser cômica.
— Aqui está o contrato — Vitor entrega uma pasta com três folhas de papel.
Tiro-os da pasta e faço uma leitura rápida. Se eu já não estivesse sentada cairia dura. O salário que eu receberia, continha mais zeros do que eu consegui contabilizar. Uma boa parte ficaria com à agência, mas mesmo assim, era um valor absurdo.
O trabalho consistia em posar para o catálogo que teria que ser realizado na Grécia, essa era uma exigência, dar entrevistas, participar de festas e eventos durante um ano, sozinha ou acompanhada de um representante da empresa.
— É tentador — murmuro agitada e entrego o contrato a ele — Mas minha resposta é não.
Seria um grande salto para minha independência financeira, não há dúvidas, além de todo glamour envolvido. No entanto, isso deixaria Joseph completamente maluco. Eu não sou ingênua, o tal representante da empresa não seria ninguém menos do que Alexandros Rouva. Ele não está apenas interessado em mim, está fascinado pelo jogo. Deve ser o tipo de homem que tem tudo o que quer o tempo todo, minha recusa em relação a ele tornava sua vida mais divertida. Meu lado perverso deseja aceitar o desafio e mostrar que existem mulheres e mulheres no mundo. Que o dinheiro, e o falso poder que ele acha que tem, não podem conseguir tudo.
— Essa é uma grande oportunidade em sua vida, Demi — diz Vitor, a minha volta — Você já não é jovenzinha, e outra oportunidade como essa pode não acontecer.
— Puxa, você sabe como elevar o ego de alguém — brinco para quebrar a tensão.
— É a verdade. As modelos geralmente começam com 14 anos e na sua idade, já estão
estabelecidas. Jogar uma chance como essa, fora é loucura.
Embora ele tenha certa razão, eu sei que seu real interesse é no montante em sua conta bancária.
Além disso, eu nem desejo ser a nova Gisele Bündchen. Só entrei nisso porque precisava de dinheiro rápido.
— Sinto muito. Eu não posso.
— Nem mesmo para ajudar seu namorado? — Alexandros vira minha cadeira colocando-me de frente a ele — Não faria isso nem por ele?
Ajudar o Joseph? Do que ele está falando?
— O que quer dizer?
— Ele pode ir para cadeia — ele desliza um dedo pelo meu rosto, com suavidade. Afasto-me
dele, indignada com sua audácia — Infelizmente, eu tive que abrir um processo contra seu “amigo”.
Namorado, idiota!
— Mas se aceitar a proposta, eu terei que arquivá-lo — diz ele com voz mansa — Não seria bom para a campanha que estivesse ligada a essa mancha.
— Esse não é outro motivo para que eu seja descartada? — levanto-me irritada. Que homem
infernal.
— Infelizmente, você já foi associada a marca, Demi — murmura Vitor — Negar, só jogará mais merda no ventilador.
— Você me ajuda e eu ajudo você — murmura Alexandros — Então? O que me diz?
O que eu digo? Eu sou a merda de uma cadela sem sorte alguma nessa vida. Uma das
oportunidades mais perfeitas da minha vida vem acompanhada de uma tragédia eminente. Diana já odeia-me gratuitamente, sem esse processo pairando sobre minha cabeça.
Inferno! Por que ele não havia me contado sobre isso? Não havíamos prometido sermos honestos um com o outro? A mentira dele havia me jogado exatamente para onde ele não queria, para toca do lobo.

***

A fúria guiou-me da agência até o escritório de Joseph.
— Eu gostaria de falar com o Sr. Jonas — informo a recepcionista, assim que entro.
Ela está mais concentrada em seu iPhone do que propriamente em seu trabalho. Eu teria entrado facilmente e ela nem teria notado se eu não precisasse de um cartão magnético.
— Qual deles? — diz ela com cara de poucos amigos, como se eu tivesse interrompido algo muito importante.
Sério? O que há nessas empresas para que as atendentes e secretárias sejam tão amarguradas. Não deveriam estar esbanjando simpatia? Chego à conclusão que foram colocadas ali apenas como mais uma peça decorativa. A única exceção era Penélope, mas essa, parece ter desenvolvido um ódio mortal por mim e eu nem sei o porquê.
— Joseph — respondo.
— Qual o seu nome?
— Demi Lovato.
A falsa ruiva olha para tela do computador por longos minutos. Irrequieta eu começo a batucar o envelope em minha mão. Se essa jovem tem por objetivo deixar-me irritada, ela está conseguindo.
— Desculpe, mas seu nome não está na agenda — ela sorri de forma irritante.
Respiro fundo e conto até três. Prevejo que em poucos minutos eu estarei bufando, como um touro ao ser provocado pelo tecido vermelho do toureiro. Eu chego à conclusão de que eu não tenho um temperamento explosivo como meus amigos falam, as pessoas que me cutucam, até tirar o pior de mim.
— Em casa conversamos Danielle — Kevin surge no salão.
Ótimo, pergunto-me se devo preparar-me para uma nova briga.
— Demi?
— Kevin — cumprimento-o com leve inclinar de cabeça.
— Veio falar com o Joseph, eu suponho — diz ele.
— Estou tentando — murmuro, entre dentes.
Ele olha da jovem para mim, algumas vezes.
— Algum problema, Tália?
— Ela não tem hora marcada Sr. Jonas.
A ruga que havia formado na testa dele desfaz-se completamente quando a compreensão cai sobre ele.
— Demi é namorada do meu irmão — diz ele. Kevin caminha até a mesa dela e vasculha algo
dentro da gaveta — E se não quiser ter aborrecimentos com Joseph no futuro, evite coisas como essa.
A ruiva fica tão vermelha quanto seus cabelos, por essa ela não esperava. Eu não sinto pena, se ela tivesse sido mais simpática e compreensiva não estaria nessa enrascada.
— Segundo andar — Kevin entrega-me um crachá de visitante — Verá uma placa com o nome dele.
Isso sim é surpreendente. Ele não irá colocar-me para fora aos gritos como imaginei? Tudo bem, aos gritos não faz o estilo dele. Kevin é o tipo de pessoa irritantemente calma. Há luz na escuridão, pelo menos um membro dessa família parece finalmente aceitar minha presença na vida de Joseph como algo permanente.
Ao sair do elevador, passo por algumas salas até encontrar a dele. A secretária não está presente. Olho para o relógio e vejo que já passam das duas, então acredito que tenha saído para o almoço. Diferente das outras, as paredes de vidro da sala de Joseph estão ocultas pelas cortinas de persianas. 
Abro a porta com cuidado. Desejo fazer uma surpresa a ele, prepará-lo para notícia que viria.
No entanto, eu sou surpreendida e toda a calma que eu imaginei sentir vai para os ares. Que merda é essa?
Há uma mulher inclinada sobre ele, sorrindo de um jeito idiota enquanto ele observa alguma coisa em uma folha sobre a mesa. Se Joseph erguesse a cabeça cinco centímetros, seria afogado por aquilo que ela acredita ser um par de seios.
— Acho melhor colocarmos uma coluna aqui — diz ele, indiferente aos olhares apaixonados que ela lança a ele.
A vagabunda está praticamente jogando-se no meu homem! Bato a porta com força para fazer-me presente. Joseph inclina a cabeça em minha direção e olha-me com surpresa. A mulher com irritação. Eu acabei com sua festa.
— Demi — um sorriso enorme surge em seu rosto, segundos depois.
Aperto a boca em uma linha fina e lanço faíscas a jovem morena inclinada sobre ele. Os olhos dele acompanham os meus. Ele fica pálido imediatamente e se afasta da jovem com rapidez.
— Conversamos sobre isso depois, Lori. A propósito, essa é minha noiva, Demi — a palavra
noiva foi bem acentuada por ele. A jovem encara-me com desgosto — Amor, essa é Lori, estagiária de Kevin.
Kevin? Agora entendo porque foi tão gentil comigo e facilitou a minha entrada. Com certeza
sabia o que eu encontraria assim que chegasse.
— Olá — ela diz educadamente. Os olhos tão frios como as geleiras na Antártida — Eu volto
depois, Joseph.
Eu não movo um único passo, então ela é obrigada a dar a volta por mim para sair da sala. Minha atenção está focada nele.
— Por que não me avisou que estava de volta — diz ele, aproximando-se cautelosamente.
Eu caminho para longe dele. Ficamos assim, girando ao redor da mesa.
— Quando chegou? — ele cruza os braços e encara-me com humor.
— Quem é essa mulher? — rosno para ele.
— Estagiária de Kevin.
— E porque estava praticamente ronronando em seu colo? — pergunto irritada — Se é estagiaria dele, o que faz aqui com você?
— Trabalho da faculdade, eu só....
— Agora você é professor? — agarro um grampeador em cima da mesa.
O olhar dele vai em direção ao objeto em minha mão e ele dá um passo cauteloso para trás.
— Demi! Não há motivos para ter ciúmes — o sorriso agora brilha apenas em seus olhos — Não me interessei por ela quando apareceu na minha casa com minha mãe, nem mesmo a quis como estagiária, apenas para evitar conflitos com você, então, esse ciúme é infundado.
— Ela esteve na sua casa?! Com a sua mãe! — bato o objeto contra a mesa de vidro, pouco me lixando se poderia quebrá-la — Antes ou depois que viajei e porque mentiu para mim de novo, quando dissemos que não faríamos isso, Joseph?
Eu gostaria de arremessar esse grampeador na cabeça dele. Minha raiva já está além da escala Richter.
— Antes — ele se aproxima a passos lentos — Não contei por que não achei relevante. Foi
quando estivemos separados.... — suspira — Como assim de novo?
— Não me disse que Alexandros está processando você! — meus dedos acusadores pressionam seu peito.
— Como sabe sobre isso? — agora estamos corpo a corpo. E eu já não sou mais a única furiosa aqui — Falou com ele?
— Há uma hora. Conversamos sobre eu ser a nova modelo da joalheria.
— O que você recusou — diz ele.
— Não, eu aceitei.
— Você fez o que? — suas mãos pressionam meus braços com força.
— É só um trabalho. Seu ciúme é infundado.
A provocação não passou despercebida, pelo contrário.
— Ele só quer te levar para cama, sua tonta! — ele berra, os olhos injetados de raiva — Porra
Demi! Falei para ficar longe dele!
— Eu não sou tonta! — livro-me dele e vou para o outro canto da sala — E fiz isso por você,
imbecil. Bem, essa parte sim foi idiotice, deveria deixar você apodrecer na cadeia. Visitas não lhe faltariam.
— Por mim? — ele encara-me com escarnio.
— Sim! — empino o queixo — Não queria vê-lo sofrer um processo, ir preso e que sua mãe me odiasse ainda mais.
— O que minha mãe pensa não importa.
— Claro que não! — cruzo os braços para evitar estapeá-lo — O que ela faz importa!
Eu odeio essa mulher.
Ele pragueja e passa as mãos nos cabelos. Observo em silêncio, quando ele apoia as costas contra a parede, fecha os olhos e respira fundo várias vezes.
— Desgraçado! — ele urra — Usou isso para encurralar você.
Seu olhar volta a encontrar o meu. Eu não sei identificar o brilho que vejo nele, mas eu não gosto. Inferno. Eu já havia causado muita confusão. Nós dois causamos tanta confusão como Bonnie e Clyde.
— É um processo que não vai levar a lugar algum, Demi — ele continua — Talvez uma multa ou alguns trabalhos voluntários. Para uma garota esperta você foi bem estúpida.
Ele afasta-se da parede e caminha a passos largos até a porta.
— Eu vou resolver isso, imediatamente.
Um apito soa em minha cabeça enquanto meu coração ameaça sair pela minha boca. Corro até a porta e me apoio contra ela. O brilho assassino que vejo em seus olhos deixa-me em estado de alerta.
— O que vai fazer?
— Deixe-me passar, Demi — diz ele, irritado.
— Me diga o que vai fazer — insisto.
— Garantir que a deixe em paz — balbucia — E que ele pode esquecer. Não vai assinar esse
contrato.
— Eu já assinei — despejo — Não há mais nada a fazer.
Joseph fecha os olhos e começa a praguejar baixinho. Seu autocontrole está por um fio.
— Nem ao menos consultou um advogado? — a voz soa extremamente calma. Isso é muito, muito ruim.
— Ah... — pisco algumas vezes, tentando pensar com clareza. Eu não havia cogitado a
possibilidade — Não foi preciso. Não havia letras miúdas.
A brincadeira não surtiu efeito desejado. Ele encara-me como se eu fosse a mais completa idiota. Levando-se em conta que eu agi como uma, a acusação velada era merecida. O que posso dizer, na hora eu não vi a necessidade de um advogado, nem pensei nisso. Eu só quis resolver as coisas da melhor forma possível.
— Todo contrato pode ser quebrado.
— A multa é altíssima.
— Eu pago — ele caminha até o envelope que deixei cair no chão, quando entrei — É esse?
— Sim. Uma cópia.
O rosto dele vai ficando vermelho conforme ele lê.
— Um ano com aquele cara?
— Trabalhando para ele.
Joseph caminha até a mesa, apoia as mãos na borda, ficando de costas para mim.
— Eu não vou suportar isso — ele sacode a cabeça — Não outra vez. Eu não amei Sophie um
terço do que eu amo você. Se...
— É disso que tem medo? — aproximo-me dele. Toco suas costas largas e deslizo até os ombros, os músculos estão tensos — Que eu vá traí-lo? Como pode pensar isso de mim?
— Eu sei que não vai — murmura, num tom de voz angustiado — Um ano é muito tempo. Quem me garante que não possa perdê-la?
— Eu garanto! — passo por baixo dos braços dele. A posição é digna de um contorcionista, presa entre ele e a mesa — Eu amo você! É só um trabalho — falo de um jeito meigo — Confie em mim.
— Por que faz isso comigo, Demi? — seu corpo rente ao meu, as mãos deslizando pelo meu
corpo de forma desesperada — Não suporto que outro a toque...
Suas mãos agora estão em meu pescoço, os dedos fazendo círculos em minha pele, enquanto cola sua testa na minha, nossos olhos estão conectados. Eu vejo paixão, fúria e angustia, refletidas neles.
— Não há ninguém mais que eu deseje que me toque — sussurro, coloco a mão em seu cabelo macio, enroscando os fios em meus dedos — Ninguém além de você, amor.
— Não permita que ele a toque — diz ele, como um menino birrento que recusa-se a emprestar seu brinquedo preferido. Se eu não soubesse que ele me ama e que jamais faria algo para machucar-me, eu teria medo de toda essa possessividade — Prometa!
— Eu prometo.
— Demi, estou falando sério — ele adverte — Se ele tocá-la eu mato-o!
Suas mãos vão até minha cintura e ele senta-me na mesa. Os lábios exigindo os meus. Um calor intenso espalha-se por todo meu corpo, intensificando no vão entre minhas pernas.
— Senti saudade — diz ele, minha blusa voa longe junto com a camiseta dele. A boca afasta-se da minha, apesar de meu pequeno protesto, desce por meu queixo, pescoço e para em meus seios.
— A porta não está trancada — sussurro, em um último momento de serenidade.
— Dane-se! — diz ele, livrando-me do sutiã, lambendo meus seios.
— Hum, hum — não sei com o que eu concordei. A profunda sucção de sua boca em meus seios é mais importante. Um, depois o outro. Todas as minhas terminações nervosas parecem ligadas e conectadas.
— Odeio jeans! — ele se irrita com minha calça — Deveria usar apenas saias, facilitaria as
coisas.
— Uma barreira muito grande para você — provoco-o.
Com um sorriso cínico, Joseph deita-me sobre a mesa. Meu jeans tem o mesmo destino que as outras peças.
— Nada é barreira para mim. Deveria saber disso — diz ele, afastando minhas pernas. Ajoelha-se, prendendo minhas pernas em seus ombros. Os olhos mal escondendo suas intenções
Ele não ia... Ah ele foi! Mordo meu punho com força para abafar o grito. Sua língua desliza de minha vagina até o clitóris, suavemente, como um gato degustando um pote de leite. As lambidas vão se intensificando, as vezes suaves outras com mais pressão. A boca dele é merda de um vibrador. Não, é maravilha de um vibrador.
Joseph — gemo ofegante. Não tenho onde segurar e sinto que estou caindo.
Os dedos entram em ação em seguida. Estou desabando no mais maravilhoso abismo quando seu membro invade-me. Escorregando por minha abertura molhada. O prazer que senti antes é pálido comparado com ele preenchendo-me completamente.
— Demi! — ele grunhe, a cada estocada mais forte dentro de mim.
Suas mãos agarram meus seios, os dedos provocando os mamilos e uma eletricidade corre por meu corpo. Eu estou queimando. Vejo através de meus olhos semiabertos. Seu rosto está contorcido, em uma mistura de prazer e desespero. Outra vez meus pulsos são vítimas de meus dentes, abafando outro grito. Os tremores internos fazem com que minha vagina pressione-o com mais força, engolindo-o, enquanto ele me invade, outra e outra vez.
— Demi — a voz soa atormentada — Porra!
Uma estocada mais profunda, enquanto ele derrama-se sobre mim falando coisas desconexas. Eu deixo esse mundo para um mundo além da compreensão, repleto de gozo e prazer.

***

Os dias passaram depressa. Hoje é a cirurgia de Jenny. Apesar de Joseph e eu andarmos em
corda bamba é um dia de grande felicidade para mim.
— Eu já estou ficando tonta — protesto, ao ver Neil andando, em círculos, pelo corredor.
— Você não acha estranho ninguém vir falar nada? — diz ele, angustiado.
— Neil, a última vez que você perturbou uma enfermeira, foi há quinze minutos — fulmino-o com os olhos — Se perguntar mais uma vez, vão expulsar-nos daqui.
— Mas, já faz mais de três horas que ela está lá dentro — queixa-se ele — Alguém deveria sair e dizer alguma coisa.
Jesus! Eu sou incapaz de lidar com o homem por mais tempo. Cafeína! Acho que é isso que ele precisa.
— Eu vou tomar um café, você quer?
— Não. Vou ficar e esperar.
Além do café, compro algumas rosquinhas, aposto que ele não deve ter comido nada. Aproveito a fila no caixa e ligo para Joseph. Apesar de querer saber como Jenny está, sua atitude em relação a mim é um pouco fria. A última briga ainda ecoa em minha cabeça:
—Você não vai!
— Eu não pedi sua permissão, Joseph!
— Demi — ele advertiu irritado — Estou por um fio, não me provoque.
Encaramo-nos em guerra.
— Pare de agir como um imbecil.
— Então vá. Faça o que quiser!
Foi a última coisa que disse antes de sair batendo a porta. Ele está louco com fato de que irei para Grécia fazer as malditas fotos. Não adiantou o fato de que eu consegui reduzir cinco dias para dois. 
Volto para sala de espera e encontro Neil falando sozinho. Imagino que esteja rezando.
— Tome. Você precisa — entrego o copo a ele.
— Obrigado — ele abre os olhos, constrangido.
— Eu trouxe rosquinhas — sento-me ao seu lado erguendo o pacote — Agora, coma!
As horas passam, esperamos em silêncio, embora vez ou outra ele pare em frente à porta
esperando que ela abra. Eu não queria estar na pele dele. É angustiante ver a pessoa que você ama, passar por uma coisa como essa e não poder fazer nada.
— Como ela está? — Liam aparece e Neil praticamente salta até ele — O que aconteceu? Vai
ficar bem? Já posso vê-la?
— Bem. Nada. Sim e ainda não — ele responde às perguntas, com humor. Apesar de cansado. — Pensei que confiasse mais nos meus talentos profissionais.
— Por que não posso vê-la? O que aconteceu, Liam?
— Nada, Neil — ele suspira — Tudo correu muito bem, melhor do que eu esperava. No momento, ela está sedada e no pós-operatório. Vá para casa, tome banho e descanse, está bem?
— Eu prefiro ficar aqui — ele resmunga.
— Neil, vá para casa ou só deixarei vê-la, amanhã. Aliás, vão os dois — ele dirige-se a mim —
Vocês deixaram minha equipe maluca.
— Foi culpa dele — aponto em direção ao Neil.
Ele me encara com olhar fulminante.
— Tudo bem, eu vou, mas, eu volto — Neil retruca.
— Não tenho dúvidas — Liam sorri — Até logo.
— Vamos — Neil sussurra para mim — Quero estar de volta, quando ela acordar.
Saímos do hospital e somos acolhidos, como sempre, por uma cidade em polvorosa. Calvin
recebe-me com um sorriso e abre a porta para que eu entre.
— Vou deixá-la em casa, primeiro.
— Obrigada.
Joseph aparece a noite. Apesar de ainda estar chateado com a viagem, passamos a noite juntos. Ele sabe o quanto estou apreensiva por Jenny e passou a noite toda comigo em seus braços. Fizemos amor de forma mais calma e carinhosa.
Só que quanto mais a viagem se aproxima, mais irascível ele fica. Brigamos quase todos os dias, pessoalmente, por mensagens no telefone, acredito que até em nossos sonhos e pensamentos. Joseph parece irracional e não entra em sua cabeça que não há a mínima possibilidade de que eu caia nos encantos de Alexandros. Gritamos e dizemos coisas desagradáveis um ao outro, sempre que eu tenho algum compromisso de negócios.
A única coisa que não havia mudado entre nós dois era o sexo. Na verdade, tinha ficado ainda mais quente e apaixonado. Toda a raiva e ciúmes que ele sentia, era descontado em meu corpo. Nunca estive tão ciente de meu próprio corpo e das sensações que outra pessoa poderia despertar em mim. Eu queria que Joseph entendesse que ele é meu começo e meu fim. Nada e ninguém jamais mudaria isso. Amo-o mais do que já amei qualquer pessoa em minha vida.

***

O dia de tirar a venda chegou e todos estamos ansiosos. Neil, parece mais nervoso do que o
habitual. Como se o mundo dele fosse desmoronar a qualquer momento. Eu não entendo porquê.
Liam entra e troca um olhar com ele, pergunto-me o que pode estar acontecendo. Ele sussurra alguma coisa que não consigo ouvir e Neil responde que não com a cabeça.
— Então, Dr. Crighton, vai ou não retirar essa venda? — pergunto entusiasmada.
— Bem, talvez... — ele começa a falar, olhando para o amigo.
— Por favor, Liam — Jennifer fala, ansiosa. As mãos tocam a venda — A menos que tenha
alguma coisa errada, faça isso logo.
Ele volta a olhar para Neil que acena com a cabeça. Ele está tenso, todos nós estamos, mas ele está muito além. Um sentimento ruim começa a me incomodar.
— Tem certeza, Neil? — pergunta Liam.
— Claro que ele tem! — respondo por ele. Bem ou mal, devemos saber a verdade logo — Fora
Jenny, Neil é o mais ansioso aqui.
— Posso seguir? — ele sussurra, quase inaudível.
— Sim — responde Neil.
— Então, vamos retirar essa venda? — Liam pergunta a Jennifer.
— Vá em frente, doutor.
Ele remove a máscara que protege os olhos dela.
— Jenny, abra os olhos, lentamente — ele orienta, caminha até ao lado da porta e regula a energia
— A luz, apesar de fraca, pode incomodar um pouquinho.
Jennifer abre os olhos, devagar, pisca várias vezes, até seus olhos adaptarem-se à claridade.
— E, então? — Liam sonda.
Ficamos todos em silêncio, esperando. Eu caminho até ela e espero com o coração na boca.
— Demi, é você? — sua voz soa emocionada, ao me ver pela primeira vez.
— Oh, Jenny — soluço sem parar — Está conseguindo me ver?
— Sim — ela sorri — Ainda um pouco embaçado, mas, sim.
Corro até ela e nos abraçamos. É a melhor notícia da minha vida. É quase irreal que isso esteja acontecendo. Os pais dela sonharam com esse momento, ela sonhou com esse momento, eu sonhei com esse dia. E não deve ter ninguém mais feliz nesse quarto do que Neil.
— Tom!
— Olá, querida — ele sorri, emocionado — Graças a Deus por esse milagre.
— Você deve ser Liam? — Jennifer afirma, ao olhar para homem de branco — Neil? Onde está o Neil?
Olha para ele, e vejo-o afastar-se, em pânico. Merda! O que está acontecendo aqui?
— Alguma coisa está errada, Liam — Jenny volta a piscar os olhos, aflita. Volta a olhar para Neil com pânico nos olhos — Alguma coisa está errada!
— Jennifer... — ele aproxima-se com passos vacilante.
— Não! — ela grita, encolhendo-se na cama. Parece diante de seu pior pesadelo — Tirem esse
homem daqui!
Volto para ele abismada. As mãos esticadas, como se temesse tocá-la. Ela começa a chorar e eu olho para Tom em busca de resposta. Além de Jenny e eu, ninguém parece surpreso com a reação dela.
— Jennifer, sou eu — Neil tenta aproximar-se dela — Por favor, escute-me.
— Não é! — ela chora, desesperadamente — Tom, por favor... Tire-o daqui.
As palavras dela parecem tê-lo atingido em cheio. Eu nunca vi ninguém tão desolado. O que ela está fazendo?
— Por favor! Por favor! Não! — ela repete, sem cessar.
— Jennifer... — ele sussurra, angustiado — Querida.
— O que está acontecendo, Jennifer? — olho para os dois — Por que está tratando o Neil assim?
— Jennifer... Ele não é o Nathan — Tom segura seu rosto — Ele não é o Nathan. Eu nunca
mentiria para você! — ele segura seus pulsos — Não mais, não sobre isso! Acredite. Esse é o Neil que você ama.
Ela fica quieta, por alguns segundos, totalmente imóvel.
— Não é — sua voz soa amarga — Não posso amá-lo. Tudo que vejo é ele. E eu o odeio. Odiei
por toda minha vida.
— Jenny, apenas ouça — Tom insiste — Depois você pode tomar qualquer decisão.
Ela afirma, com a cabeça. Neil aproxima-se dela que se fasta deixando-o arrasado.
Ouço-o relatar como tudo aconteceu, e tudo começa a fazer sentido. Após ouvir o que ele tem a dizer vejo-a sentar, abraçando os joelhos. Os olhos no horizonte, como fazia quando era cega, perdida em si mesma.
— Não posso! — sussurra ela, balançando-se para trás e para frente, é algo doloroso de se ver — Não posso vê-lo. Eu sempre o verei em você.
Neil cai de joelhos em frente a ela, destroçado. Levo minha mão ao meu peito tentando arrancar a angustia instalada ali. E eu não sinto a metade da dor que presencio nele.
— Uma vez, eu disse que a amaria para sempre. Eu não menti — a voz soa tão emocionada como ele estava — Mas, para sempre é um tempo curto demais para mim. Eu amo você! Amo mais que tudo. Eu entrego minha vida para você fazer o que quiser — ele suplica. Eu já soluço abertamente — Faça o que quiser de mim, mas, não me olhe desse jeito, é a única coisa que não posso suportar...
— Por favor, vá embora! — ela chora — Vá embora.
Não faça isso Jenny. As palavras estão presas ao nó em minha garganta.
— Está bem. Eu vou embora, Jennifer, porque, mesmo que a ame, mais do que a minha própria vida. Minha felicidade jamais estará acima da sua.
Eu nunca odiei ninguém como Jenny parece odiar o Nathan, nem mesmo meu pai que havia
afastado minha mãe de mim. Por isso, tento compreender a reação dela, só que eu não consigo.
Ele sai desolado e ela cai em desespero.
— Jenny! — sussurro seu nome e toco seu braço.
— Vão embora. Apenas vão.
— Vamos, pessoal, deixem que ela descanse — Liam ordena, apesar dos protestos — Eu volto
depois.
Saímos do quarto, Tom abraça-me e choramos juntos.
— Por que? — encaro-o abalada.
— Vai ficar tudo bem — diz ele, a voz estrangulada — Eu sei que vai.
Eu quero acreditar nele. Isso não deveria estar acontecendo. Eles deveriam estar comemorando, mas o que vi, foram duas almas destruídas.

***

Eu dobro o guardanapo várias vezes, formando um leque. Alexandros diz alguma coisa, mas eu não presto atenção. Meu pensamento está muito longe. Penso em Neil, Jenny e todos os obstáculos que eles veem enfrentando. Fui a primeira a vê-lo após o acidente de carro. Não devíamos tê-lo deixado sair daquele jeito. A cena ainda é marcante em minha cabeça. Em um primeiro momento acreditei que estivesse morto. Graças a Deus já está fora de perigo.
Não faça como eu Demi. Não espere perder para perceber o quanto ainda o ama. As palavras ditas por ela há alguns dias, martelam em minha cabeça.
— Demi?!
— Desculpe — encaro-o, envergonhada — O que estava dizendo?
— Não há a menor possibilidade não é?
— Sobre o que? — enrugo a testa.
Ele ri e abaixa a cabeça.
— Nós dois — ele parece tímido. Pela primeira vez eu acho que o vejo como realmente é, sem
jogos — Você está apaixonada por ele.
— Não achei que houvesse dúvidas sobre isso — esclareço — Eu nunca neguei.
Alexandros cercou-me de todas as formas. Jantares, almoços, festas, entrevistas e milhares de coisas que também deixam-me bastante incomodada. Apesar de tudo, ele nunca ultrapassou os limites estabelecidos. Sempre deixei isso claro.
— Você me faz lembrar uma pessoa. Talvez não tão direta como você, mas muito honesta.
— E o que aconteceu?
— Como todo idiota… — diz ele, sacudindo a cabeça — Fiz besteira e ela foi embora.
— Você a ama?
— Acredito que sim. Sabe Demi, se alguma mulher pudesse me fazer esquecê-la, essa seria você.
— Ela é uma mulher de sorte e você é persistente. Por que não vai atrás dela?
— Não acredito que eu ainda tenha chances. Eu fiz coisas realmente estúpidas.
— Acredite em mim — toco a mão dele por cima da mesa — Se ela ama você, nada foi estúpido o suficiente. Relacionamento é feito de altos e baixos. Quando o sentimento é verdadeiro algumas coisas perdem a importância.
Ele faz as doações necessárias ao evento de caridade que estamos participando, e pulamos o café e sobremesa. Assim que ele me deixa em meu prédio, eu corro para o meu apartamento. Não falo com Joseph desde cedo. O desespero invade-me ao cair na caixa postal após várias tentativas. Ligo para casa dele. Nada. Penso em ir até seu apartamento, mas é muito tarde. Meu voo sai às oito horas no dia seguinte. Deixo um recado na caixa postal com coração apertado. Não acredito que deixará que eu parta sem nos despedirmos e esclarecermos as coisas.
O dia seguinte não foi diferente. Nenhuma notícia dele. Não sei se fico preocupada ou infeliz. Acho que essa viagem foi a gota d’água para ele. Apavoro-me com a ideia de que posso ter arruinado tudo.
— Srta. Lovato?
Encaro uma mulher uniformizada em frente ao controle de passageiros
— Sim, sou eu.
— Acompanha-me — ela sorri — Seu voo sai em alguns minutos.
Ainda posso desistir, penso com ousadia. Não acredito mais que Alexandros irá cobrar a multa, não depois do que conversamos ontem. Por outro lado, não posso fazer isso com o resto da equipe.
Teriam que começar do zero, outra vez.
— Espere — ligo para Joseph novamente. Desejo rolar no chão ao ouvir a mensagem eletrônica.
Sigo-a a passos lentos. Meu coração dizendo o tempo todo para eu voltar.
— Acho que há um engano — seguro o braço da aeromoça antes que ela alcance as escadas —
Esse não é o meu avião.
Estou em frente a um jatinho particular. Entrego a passagem a ela que examina por um momento.
— Mudanças de plano senhorita — ela volta a sorrir — Vamos?
Mudanças de planos? Alexandros não havia falado nada sobre isso ontem à noite. Talvez tenha ficado agradecido pelos conselhos que dei a ele.
Eu tentei me distrair durante o voo, foi impossível. As horas seguintes eu passei condenando-me pela besteira que fiz. Minha única esperança era conseguir falar com Joseph assim que chegasse ao hotel. Será que havia desistido de nós? A possibilidade enlouquece-me.

***

Acordo com toque da aeromoça avisando que o avião havia pousado. Um motorista aguardava-me do lado de fora do aeroporto Santorini. Apesar de sorridente, o grego mal falava minha língua, tornando qualquer tipo de conversa impossível. Paramos no porto, e outro homem transfere minhas malas para um barco de porte pequeno. Outra mudança de planos? Tentei perguntar ao homem, em vão. Esse também parece não entender uma palavra minha.
Aos poucos um pequeno borrão de ilha vai criando forma, árvores majestosas e uma praia
belíssima surge a minha frente. Isso não é possível! Tento comunicar-me com o homem novamente, enquanto ele desliga o motor do barco. Essa é uma ilha. Deserta?
— Isso não é possível! — digo a ele, quando lança minha mala na areia fofa — Estamos no lugar errado, senhor!
Começamos uma discussão sem sentido. Eu já imagino que faço parte de algum tipo de tráfico de mulheres. Tudo foi muito estranho desde o aeroporto. Meus olhos ardem devido ao esforço de tentar segurar as lágrimas.
— Vá! — ele tenta forçar-me a sair do barco — Vá!
O cretino agora fala a minha língua?
— Não — desespero começa a dominar-me.
— Vá — ele repete, empurrando-me com delicadeza.
Um homem surge de repente, vindo de uma trilha que termina na praia. Eu reconheço-o
imediatamente. Desgraçado! Não sei se sinto alívio em vê-lo ou vontade de matá-lo.
— Você me enganou?! — grito, descendo do barco com rapidez, estatelando na areia.
— Cada um joga com as armas que tem.
Eu estou furiosa. Como posso ter caído nessa?

esse Alexandros chantageando a Demi e ela não tinha o que fazer.
será que isso vai ficar assim? 
e esses ciúmes dos dois? se amam mesmo hahaha.
finalmente teve a cirurgia da Jenny e ela voltou a enxergar.
quem será Nathan? será que a Jenny e o Neil irão se resolver?
quem será que a Demi encontrou na ilha?
espero que tenham gostado e comentem o que acharam.
até logo, bjs amores <3
respostas do capítulo anterior aqui

9 comentários:

  1. tudo bem, pesquise: Sprit fanfic i can't be strong.Sorry

    ela so escreveu até o capitulo 13

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    1. Tudo bem amor, vou conferir essa semana ok? Depois te falo o que achei. Bjs <3

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    2. Obrigada meu bem, e desculpe se estou sendo chata...hahaha bjos �� :*

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  2. Suspense no ar quem será ????? Incrível como eles briga. Posta mais
    XOXO
    Cgfh

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    1. Quem será? No próximo capítulo saberão. Eles brigam mas se amam.
      Vou postar hoje amor, bjs <3

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  3. Adorando os capitulos que perdi e adorando todo o rumo.
    A mãe do Joe............... sem comentarios para esse nojo de pessoa.
    Infelizmente muitas pensam dessa maneira. Que o dinheiro move todas as relações.
    Enfim, posta logo.
    Beijos, Métis (gyllenswift.blogspot.com)

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    1. Fico muito feliz que esteja gostando da história amor. A mãe dele é uma nojenta e infezliemente existe pessoas no mundo que pensam assim mesmo.
      Vou postar hoje, bjs amor <3
      Obs: vou dar uma olhadinha no seu blog depois e te falo o que achei hahaha.

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  4. Sim, graças a Deus eu estou bem, mas é horrível ficar com gripe né...

    Vamos ao capítulo rs, esses ciúmes dos dois me matam kkk, eu morro de rir quando eles estão com ciúmes um do outro.. Olha, tô sem estruturas pra esse capítulo, adivinha só quem de desmanchou de lágrimas com a angústia do Neil? Eu mesma, meu Deus, TPM é f*** mesmo, já choro por tudo né. Com esse capítulo maravilhoso não seria diferente, fiquei emocionada e feliz demais por saber que a Jenny recuperou a visão, mas senti um aperto no peito por tudo que aconteceu e o jeito que ela tratou o Neil, estou mega curiosa pra saber quem é o Nathan e o que aconteceu.. Acho que quem a Demi encontrou nessa ilha foi o boy magia dela rsrsrs, esse Joseph é uma caixinha de surpresas e não duvido nada que ele vá passar esse tempo todo com ela, do jeito que ele é ciumento rsrsrs. Capítulo perfeito, aliás todos os capítulos são perfeitos, eu só não morro de felicidade por cada capítulo que é postado, porque preciso ler essa fic maravilhosa até o final rsrsrs, fico numa vibração boa e espero que poste logo, mesmo sabendo mais ou menos os dias que você atualiza, eu sempre fico ansiosa e curiosa. Está de parabéns, porque realmente a fanfic é maravilhosa e me deixa cada dia mais apaixonada.

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    1. Que bom que está melhor, gripe é horrível mesmo. Eles tem ciúmes um do outro mas isso faz parte do amor deles. Tadinho do Neil mas a Jenny está confusa no momento. Bom veremos quem estará nessa ilha com ela.
      Fico muito feliz com os seus cometários aqui e que você está gostando da história, não é todo tempo que posso postar mas sempre quando dá estou por aqui. Vou postar hoje amor, bjs <3

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