02/05/2017

heartbeat: epílogo


Sr. alto, moreno, gostoso e bonitão

Um glorioso ano depois


Joseph enfiou a chave na fechadura e foi envolvido pelo saboroso aroma de refeição caseira. Estava pasmo com o caminho percorrido por Demi no último ano, tendo incrementado os dotes culinários. Ela dissera que dominaria a arte de cozinhar e fora exatamente o que fizera! Embora jamais fosse admitir para Denise, Joseph achava que a lasanha de Demi fazia a da mãe parecer a de caixinha. Sem que Demi percebesse, Joseph entrou na cozinha e observou-a tirar um assado do forno.
Colocando a pasta sobre a mesa, Joseph olhou-a dos pés à cabeça, começando pelos sapatos de salto pretos, passando pelas pernas torneadas e a saia que batia alguns centímetros acima dos joelhos, até chegar à graciosa curva do queixo. Ela era o anjo de Joseph. Seu anjo que caminhava, respirava, enlouquecedoramente incrível, capaz de consumi-lo por inteiro.
Demi enfiou um termômetro de carne no assado crepitante e provavelmente se queimou, pois Joseph a ouviu arquejar. Era possível que os dotes culinários do seu anjo não fossem tão impressionantes quanto ele achava, mas isso não importava. Ainda assim, ela virava sua cabeça. 
Chegando por trás dela, enlaçou sua cintura e afundou o rosto na curva de seu pescoço. Demi deu um pulo e Joseph riu.
– Assustei você? – sussurrou, roçando os lábios no pescoço dela. – E o assado atacou você, foi? Se atacou, eu vou matá-lo.
– Sim, você me assustou – respondeu Demi, virando-se para encará-lo.
Com um sorriso, ela enfiou o indicador lentamente na boca de Joseph, que o chupou suavemente, girando a língua e aliviando a queimadura de imediato. – E, sim, ele me atacou. Mas eu preferiria que você não matasse coisa alguma hoje. 
Tirou o dedo da boca dele, a sobrancelha erguida numa expressão sedutora. Joseph a empurrou contra a bancada, seus famintos olhos verdes se fixando nos lábios carnudos que tanto desejava. Desamarrou o avental da cintura dela e o atirou no chão.
– Onde está o Noah?
Demi enlaçou o pescoço dele.
– Pedi aos seus pais que viessem buscá-lo à noite para eu poder divertir você no seu aniversário, meu velho.
Com um sorriso lânguido, Joseph a beijou. Demi gemeu e ele agarrou sua coxa, enroscando-a em torno da cintura.
– Velho? – perguntou, entre beijos. – Eu tenho 28 anos. E não vamos nos esquecer de como sou digno de desmaios – ele a beijou com mais intensidade. – Além de intenso... maravilhoso – mordiscou o pescoço dela. – Entorpecedor... tesudo pra caralho – lambeu o lóbulo de sua orelha. – Isso sem falar de todos os momentos que você disse “Joseph, mais forte, não pare, meu Deus, não pare”.
– Uhum. Você já me proporcionou uma boa quantidade desses momentos – ronronou Demi.
Uma necessidade sexual se avolumou na parte inferior de sua barriga. Beijando-a com ainda mais intensidade, Joseph se pôs a desabotoar sua blusa. Demi fechou os olhos lentamente enquanto ele arrastava os lábios até o queixo e o pescoço, parando na curva dos seios. Ela enroscou os dedos nos cabelos dele.
– Joseph, espere, quero que você abra o seu presente primeiro.
Ele não iria parar. Não mesmo. Puxou o sutiã de renda preta até logo abaixo do mamilo. Com um sorriso malicioso, olhou para ela enquanto passava a língua no bico rijo. Demi arfou e mordeu o lábio.
– Pensei que já estava abrindo o meu presente, Sra. Jonas.
Ele a ergueu sobre o granito frio da bancada, chegou a bunda até a beiradinha e se ajeitou no meio de suas pernas. Lambendo-lhe a boca, ele gemeu, o corpo concentrado no sabor sedutor dela.
– O aniversário é meu, logo quem manda sou eu. Sexo. Muito sexo. Aqui e agora. Com a minha mulher gostosa em cima da bancada.
Inclinando a cabeça de maneira a deixar que Joseph devorasse seu pescoço, Demi soltou um gemido e enganchou as pernas ao redor de sua cintura. Acima da respiração cada vez mais alta, ela ouviu os sapatos caírem no chão, batendo no assoalho de madeira. Joseph a beijou com mais intensidade; agora seria mais difícil ainda detê-lo. Mas ela sabia muito bem como convencê-lo.
– E que tal se a sua mulher gostosa incorporar sexo selvagem ao presente que comprou para você? O que acha?
Joseph prendeu o lábio dela entre os dentes e olhou em seus olhos por um longo instante. Por fim, soltou-o e deu um passo atrás, com um sorriso amplo.
– Incorporar sexo selvagem a um presente que você já comprou para mim? Mm, você aguçou a minha curiosidade. Precisa de pilhas?
– Ah, precisa. Precisa de uma bateria enorme – respondeu ela e Joseph ergueu a sobrancelha, curioso. Ela saltou da bancada, tomou a mão de Joseph e começou a conduzi-lo em direção à porta da garagem. – Feche os olhos – sussurrou.
 – O que é que você está fazendo? – sondou Joseph, com um sorriso endiabrado.
Com agilidade, Demi o puxou pela gravata até a boca. Passando a língua pelos lábios irresistíveis, abraçou a cintura dele e lhe deu um beliscão na bunda. Com força.
– É seu aniversário, Sr. Jonas, mas quem está dirigindo o espetáculo aqui sou eu. Nada de perguntas. Entendeu?
Sem dúvida seu anjo malvado sabia deixá-lo morto de tesão.
– Eu não passo de um servo à mercê dos seus desejos, docinho.
Sorrindo e orgulhosa da própria autoridade, Demi observou Joseph fechar os olhos.
– Mas definitivamente vou fazer jus ao meu status de macho alfa das cavernas com você durante a nossa aventura sexual.
Adorando ter lhe roubado a autoridade, ela correu até o avental. Pegando-o do chão, enfiou a mão no bolso e sacou a mesmíssima venda que usara ao ser guiada até o quarto de Noah e pela casa. Ah, sim, era a hora da vingança.
Chegando por trás dele, colocou-lhe a venda, certificando-se de que os inebriantes olhos verdes estivessem bem cobertos. Joseph atirou a cabeça para trás, rindo.
– Muito danadinha. Gostei.
Demi lhe deu a mão, conduzindo-a pela saleta até a garagem.
– Aprendi com o melhor.
– Não posso discordar dessa afirmação. – Joseph cruzou os braços e um sorriso iluminou seu rosto. – Eu ensinei todas as sacanagens que você sabe.
Balançando a cabeça, Demi apertou o botão que abria a porta da garagem e sorriu, não só da afirmação excessivamente autoconfiante de Joseph mas também do presente muito bem-pensado. Elegante, prateada como uma bala brilhante, amarrada com um gigantesco laçarote dos Yankees, ali estava a mais nova... minivan de Joseph. Não conseguira comprar uma verde-musgo. Não mesmo. E, considerando que não se encontrava na mesma classe dos carros esportivos insanamente caros que Joseph dirigia, a Chrysler Town and Country era algo com o qual ele demoraria um pouco a se acostumar. No entanto, considerando que o veículo mais simples continha mais significado do que ela poderia imaginar, Demi estava bastante certa de que a cor e o modelo dariam conta do recado.
– Muito bem. Está pronto? – Demi passou os braços ao redor do pescoço de Joseph, inalando a sua colônia. Beijando-lhe o queixo, sentiu a excitação correr pelas veias. – Isto representa vários presentes embrulhados em um só. Mas preciso ter certeza de que você está pronto. Não quero que você tenha um ataque cardíaco, meu velhinho.
– Você está se transformando numa...
– Autêntica espertinha, igual a você. – Demi correu as mãos pelo peito dele e ficou nas pontas dos pés. Roçando os lábios na orelha de Joseph, fechou os olhos e acrescentou, com a voz grave e rouca: – Eu tenho umas sacanagens tesudas e deliciosas para ensinar, Sr. Jonas. – lentamente, ela tirou a venda. – A aula começa em cinco minutos.
Mordiscou a orelha dele e se afastou, batendo palmas quando o queixo de Joseph caiu.
– Você não fez isso – disse ele, rindo.
– Ah, eu fiz, sim.
Demi não perdeu tempo e foi logo para o lado do carona. Antes de abrir a porta, estendeu a mão para um armário e pegou as chaves do carro novo, atirando-as para Joseph por cima da capota do automóvel.
– Entre. Vamos levar este bad boy para dar uma volta. Ah, dê só uma olhada na placa que eu mandei fazer só para você. Acho que lhe cai muito bem. 
Erguendo a sobrancelha em sinal de curiosidade, Joseph foi até a frente do carro, fitando a placa: ali havia o escudo dos Baltimore Orioles e as letras BRDLVR, que significavam “Birds Lover”. Soltando uma gargalhada, atirou as chaves para cima e as pegou antes de se sentar ao volante.
– Eu não sou o máximo? – perguntou Demi, um sorriso orgulhoso brincando nos lábios. – Quer dizer, você sabia que estava merecendo uma vingança, não sabia?
Joseph balançou a cabeça e enfiou as chaves na ignição.
– Sabia. Eu estava mesmo merecendo uma vingança. – com o motor ligado, inclinou o corpo e pegou o cinto de segurança de Demi, enfiando-o no lugar com um clique. Então, levou os lábios ao seu ouvido. – Quando é que essa aula vai começar? Sou um aluno aplicado, mais do que disposto a aprender truques com a professora.
Ao olhar nos olhos de Joseph, Demi sentiu arrepios se espalharem pelo corpo.
– Fico feliz que você seja um aluno aplicado – sussurrou, sendo capturada pelo vórtice de sedução criado por ele. Estava certa de que Joseph conseguiria manipulá-la daquele jeito até ficarem velhinhos. Mesmo cheio de rugas, mal conseguindo andar e respirando com a ajuda de um inalador, nunca iria precisar de Viagra, estava convencida disso. Nunca. – Mas ainda não acabei de dar os seus presentes.
– Eu sei. É que estou tentando convencer você a me dar outros agora.
O sangue de Demi disparou violentamente pelas veias quando a mão de Joseph chegou à sua nuca e os lábios dele encostaram nos seus, provocando-a.
– Estou indo bem? – perguntou com um sussurro grave.
Não deixou que ela respondesse. Explorou a boca de Demi com a língua, buscando a doçura da qual nunca se cansava, a doçura que seria sua para sempre.
Os membros de Demi ficaram frouxos, o pulso acelerado. Com os lábios grudados em prazer e abandono, ela inspirava tudo aquilo que era Joseph. O toque, o sabor e a centelha de vida que continuava a incendiar seu mundo. A presença dele a acalmava. Seus braços a protegiam. Sua alma a amava. Ele a purificava e representava o novo começo de uma vida que ela jamais imaginara que seria sua. Joseph sempre estaria presente no seu coração, sempre saberia roubar o seu fôlego e fazer suas preocupações se evaporarem. Com um piscar de olhos, ele se fazia presente. Num lampejo, ela quase o perdera. Mas, naquele momento, Joseph era dela. Sua mente não guardava mais imagens do passado caótico que quase os destruíra. Demi afastou os lábios devagarinho e a necessidade de preencher o seu presente com uma felicidade constante crescia a cada segundo.
– Eu te amo, Joseph – sussurrou, a mente gravando a fogo cada segundo, minuto e hora que haviam passado juntos. – Você me deu tudo o que eu poderia ter imaginado e muito mais. Espero ter feito o mesmo por você. – ela tomou seu rosto entre as mãos, o pulso descontrolado. – Seu outro presente está à espera no banco de trás.
Joseph desviou a atenção de Demi, que subitamente ficara chorosa, e seus olhos passaram da cadeirinha de Noah para uma cadeirinha de bebê ainda menor. A diferença de tamanho era impressionante, uma cabia na outra, como peças de um quebra-cabeça. Lado a lado, um irmão mais velho e um caçula.
Joseph engoliu em seco e o coração começou a martelar, explodindo com um misto de medo, excitação, amor e alegria. Cada delicioso e vívido componente da sensação que era ser pai. Pai do primeiro e, agora, do segundo filho.
Joseph imediatamente pousou a mão trêmula na barriga de Demi, quase sem conseguir falar.
– Você está grávida? – as palavras jorraram dos seus lábios sorridentes.
Demi riu, com lágrimas escorrendo.
– Não. É que eu costumo comprar umas sobressalentes, por via das dúvidas. – soltou o cinto de segurança e se atirou sobre o colo de Joseph. Ele riu enquanto ela enlaçava seu pescoço e cobria de beijos seus lábios, nariz e bochechas. – Sim, eu estou grávida, Jonas. Esta minivan não tem um verde-musgo bem maneiro, mas estamos começando a enchê-la de filhos.
Joseph a segurou pela nuca e levou a boca na direção dela.
– Simplesmente incrível. Essa garota chamada Molly... talvez você a conheça... eu só sei que ela entrou na minha vida como uma tempestade e não parou de chacoalhar o meu mundo desde então.
No ano seguinte à estação que mudara a vida de Demi e de Joseph Jonas para sempre, o destino, por fim, jogou limpo. Parou com seus jogos perversos e decidiu dar um tempinho para eles. Desde lindos ajustes num longo trecho de estrada no México até as muitas camadas de vida descascadas, cheias de tampinhas de garrafas e com mais uma cadeirinha na traseira de uma minivan, o tempo tiquetaqueou até onde era o seu lugar.
Destino... que coisa mais engraçada.

que lindos os dois e a Demi anunciando outra gravidez <3
definitivamente eu adorei postar essa história aqui e espero que você tenham gostado também.
eu fico muito feliz pelo os comentários e por ter pessoas novas no blog, muito obrigado pelo o carinho.
sobre a nova fanfic eu ainda não sei quando volto aqui para postar porque ainda não tenho uma história definida mas logo voltarei e prometo voltar com uma história maravilhosa.
volto logo meu amores, fiquem com Deus <3
respostas do último capítulo aqui

5 comentários:

  1. CHOREI COM ESSE FINAL
    QUERO GUARDAR ESSA HISTÓRIA NUM POTINHO!
    Céus, eu adorei e mal posso esperar para a próxima!
    Xoxo.

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    1. que bom que gostou da história amor, fico muito feliz.
      esse final foi lindo demais.
      vou postar a a sinopse hoje, espero que goste.
      bjs lindona <3

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  2. Que lindo gente amei esse final
    Tô ansiosa pra nova fic suas histórias são sempre maravilhosas

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    1. que bom que gostou amor, foi lindo mesmo.
      vou postar a sinopse hoje, espero que goste.
      bjs lindona <3

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  3. Oxê, faça uma continuação mulher, tipo, faz mais, sem previsão pra acabar só mostrando a historia deles depois depois e depois, eu prefiro assim

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